quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Relatos de um veraneio praiano VII

O caso do catchup - parte 1

Carnaval, tempo bom, o Zé reuniu a turma na casa de praia e a família debandou por não aguentar algazarra. Ou seja, a casa era só deles, sete marmanjos revezando entradas e saídas, bebendo e arrotando, levando filtro solar e trazendo areia, falando besteira e admirando as moças bonitas.

Pós-almoço, alguns já de bode, o Zé e o Renatão foram passear. Na rua principal encontraram duas mulheres bem ajeitadas em seus biquínis e apetrechos de praia, uma tirando foto da outra. E como o Renatão era rápido, se prontificou a tirar as fotos, o Zé entrou no meio, papo vai, papo vem, minutos depois as irmãs adentravam à casa para tomar uns aperitivos.

O Zé, que era da casa, levou a dele rapidinho para o quarto. O Renatão foi com a outra pra varanda, onde tinham as redes. Delicado, o Zé jogou um colchãozinho no chão (o quarto era de beliches) e mergulhou fundo nos amassos. E quando a vestimenta se resume a biquíni, tudo fica fácil. Aliás, complicou um pouco quando o debilóide do Massa abriu a porta e enfiou a cabeça porta a dentro para espiar — e avisar que a galera estava indo pra praia. A moça (na época taquígrafa do então governador) travou de pudores. Mas nada que uns beijos, cafungadas e alisadas não resolvessem.

(continua...)

4 comentários:

Anônimo disse...

Esse jogo de cintura do Zé, é admirável! ^^

Bjos =**

Vampira Dea disse...

Adoro o Zé tava com saudades, que homem sutil... é, essas coisas de beira de praia fica tudo mais fácil.
Só fico triste com as marcas e um dia me dei mal por isso. Estava na agua, maré enchendo, fui inventar de tirar a parte de cima, o biquine escapuliu e a maré levou. Tive que esperar uma colega buscar uma roupa em casa e o pior enquanto esperava me dei conta que tinha esquecido que estava quase embaixo de uma ponte e só vi os aplausos dos marmanjos, bem... eu só conseguia ficar um minuto debaixo d'agua e tinha que voltar pela ponte, esperei minha colega trazer um biquine e passei por um grande corredor desfilando e sendo aplaudida (ô vergonha...) Fui a Musa do verão nesse ano.

Panul disse...

Aliás,com certeza não há nada que uns beijos, cafungadas e alisadas não resolvam!

Gustavo Martins disse...

Ú&E - Imagina depois que ele ficou experiente

Vampiradea - Mas qual o problema das marquinhas? Elas são a razão de tudo... Quando aos aplausos: ô vergonha nada, o certo é "ô delícia"

Se quiser fazer uns desfiles assim aqui no sul, é só descer

Dita - Gostamos MUITO desse seu jeito de pensar