Guerrilheiro 2746, codinome Marimbondo, fugitivo de presídio de segurança máxima. Recapturado depois de um ano e sete meses na selva, foi submetido às técnicas do sarg. Zargonel. "Choque no saco é colírio para mim seu puto velho, sua família está na mira do movimento", gritou num momento de desespero.
Enfermeira Edelweiss, responsável pela reabilitação dos submetidos às TEDCs. Com poucos recursos disponíveis, fazia o que podia, e se permitia abusar um pouco dos que chegavam desacordados. "Basicamente manipulo membros moles e penetro com os dedos, sabe onde, mas só dos pacientes homens, das presas não porque sinto nojo. Judiam demais delas", confessou.
Não se trata necessariamente de um país latinoamericano e nem o caso de um suposto guerrilheiro empossado ministro.
:: 29.11.2008 ::
9 comentários:
Um certo menino assustado, reprimido, "com dificuldade até para achar as nádegas na hora de fazer as necessidades maiores" tornou-se inspetor pela lei do galho. E um dos torturadores mais temidos da história. Era o filho do "Unicolhão".
Não introduzia revólver na boca do prisioneiro. Melhor, sabia ele, seria explodi-lo por dentro, como uma fruta madura, metendo o cano do revólver, sabe onde; não sem antes macerar e esbrasear o corpo do pobre diabo, pendurado em posição de morcego.
Durante, vinha-lhe à mente a roupa de marinheiro "castradora", apertada no meio das pernas, que sua mãe, que como melancia morreu, o obrigava a usar e a lembrança de não sentir nada, além do tédio das coisas ou partes mortas.
Resta saber se ao serem reanimados, ficavam animados ou pediam um pouco mais de tortura, vá saber.
Menina - Ajude o minicontista ignorante: quem é exatamente o torturador?
Em tempo: você gostou da Edelweiss, né?
Vampiradea - Depende dos dotes da Edelweiss
Ótima narrativa. Deixou aquela vontade boa de ler mais...
Abração, tchê.
Não vi graça nenhuma nesse papo:
Art. 1º. Constitui Crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental; a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa.
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
Pena: reclusão, de dois a oito anos.
Tenho a impressão de que se está falando das fantasias inconfessáveis do pai desconhecido do bonequinho sado-masoquista de umbigo peludo que fica no alto do site com aquele sorriso de filho temporão da não menos pervertida enfermeira Edelweiss, concebido por auto inseminação...
Olá... dei uma peasseada no seu blog e estou lendo o livro...
Mauro Mueller...
também tenho meu blog e é bem acessado... www.mauromueller.blogspot.com são poemas e mini-contos, desde 2007... se tiver um tempo e quiser, hoje mesmo postei um mini-conto que escrevi no mês passado...
"Técnicas de Extração de Depoimentos Confiáveis". Gostei do eufemismo... ;)
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