À tardinha, na hora da folga, colocava um biquininho sumário amarelo que ressaltava a bunda empinada e ia para a praia. No mar, mergulhava, flutuava, pulava de alegria e tesão entre os homens que se posicionavam casualmente ao seu redor.
Ela preferia os casados, e provocava, como que desafiando as granfinas que a miravam dos pés à cabeça no calçadão e metralhavam desprezo ao notar sua indisfarçável humildade.
Mergulhava e deixava escapar um seio, demorava arrumar, e por várias vezes roçava a bunda nos homens que a rodeavam, sentia nos olhos dos canalhas o desejo e o medo de serem flagrados em seus calções, tão próximos das esposas que, da praia, observavam desconfiadas.
Nesses momentos era feliz, invadida por um sentimento bom que fazia esquecer o salário miserável.
:: 29.07.2011 :: historinha contada pela Sra. Yfy
6 comentários:
Cada um luta com as armas que tem?
Gosto de textos de observação da realidade. [desde a real até a virtual, inventada, misturada ou ...]
Quando se sente que é impossível sobreviver num "estado prolongado de realidade", cada um faz o que pode para sonhar quando está acordado.
1) Os homens são inocentes marionetes. Tenho até dó.
2) A esposa acha que o marido tá querendo dar uma cutucadinha nela e vai toda feliz para a casa de praia. Chegando lá, nada muda: filhos gritando e marido ausente na presença constante com a secretária. Dessa vez, do lar.
Essa MARINVETE (era Marivete) nós SABEMOS quem é.
Vocês podem saber quem é a Marivete.
Eu, não sabem. Meu nome e eu somos diferentes. Sintam a sonoridade. Vamos falem comigo:
Mariiiinnnnvete
Merda: errei meu nome.
É Mariiiinnnnmete
É bem coisas de umas proste, que já passaram por aqui!!!
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