Passei quase uma semana sem ver minha namorada, mas não resisti. Nem mesmo o opala vermelho tinha graça sem ela. Comprei flores e passei na casa dela. Tinha esquecido que minha namorada havia se tornado loira. A mãe dela não estava. Melhor. Fizemos as pazes.
Tudo voltou a ser como antes. Fizemos uma viagem no aniversário de namoro. Fomos até o litoral catarinense: Itapema e Bombinhas. Meio de semana, praias inteiras quase exclusivamente nossas. Algumas noites dormimos em pousadas. Em outras, o opala serviu de abrigo. Eu gostava de ficar olhando para ela, que brincava feito criança nas ondas do mar.
Na volta, nos amávamos feito nunca. Sensações cada vez mais intensas. Teve um dia em que resolvemos lembrar as antigas aventuras e fomos incomodar os michês na praça Ozório. Era o máximo pra eles quando apareciam mulheres atrás de programa. Estavam acostumados com velhos fedidos. Pegamos um bem novinho, no máximo 16 anos. Minha namorada sabia para quê.
"A gente vai fazer no carro mesmo" ela disse. O garoto estava nas alturas. Paramos fora da cidade numa estradinha vicinal. A noite estava sem um pingo de luz. Ela desceu do opala, sentou no capô e abriu a camisa. O garoto foi pra cima. Assim que se aproximou para tocá-la ela o empurrou violentamente com o pé: "Primeiro tira a roupa!" O corpo dele chegava a ser feminino de tão frágil.
Desci do carro com o pretexto de observar a nudez do rapaz. Ele se aproximou da minha namorada, tocou nos seios dela. Dei-lhe um safanão que ele quase desmontou sobre o capô. E outro que o atirou ao chão. Ela juntou as roupas dele e correu para dentro do opala. Antes de entrar, observei o garoto encolhido na terra batida, tremendo de frio e medo. Arranquei erguendo poeira. Minha namorada gritava de alegria. Eu via a satisfação nos olhos dela enquanto revistava as roupas e fazia uma trouxa que jogamos num carrinho de catador de papel.
Tudo voltou a ser como antes. Fizemos uma viagem no aniversário de namoro. Fomos até o litoral catarinense: Itapema e Bombinhas. Meio de semana, praias inteiras quase exclusivamente nossas. Algumas noites dormimos em pousadas. Em outras, o opala serviu de abrigo. Eu gostava de ficar olhando para ela, que brincava feito criança nas ondas do mar.
Na volta, nos amávamos feito nunca. Sensações cada vez mais intensas. Teve um dia em que resolvemos lembrar as antigas aventuras e fomos incomodar os michês na praça Ozório. Era o máximo pra eles quando apareciam mulheres atrás de programa. Estavam acostumados com velhos fedidos. Pegamos um bem novinho, no máximo 16 anos. Minha namorada sabia para quê.
"A gente vai fazer no carro mesmo" ela disse. O garoto estava nas alturas. Paramos fora da cidade numa estradinha vicinal. A noite estava sem um pingo de luz. Ela desceu do opala, sentou no capô e abriu a camisa. O garoto foi pra cima. Assim que se aproximou para tocá-la ela o empurrou violentamente com o pé: "Primeiro tira a roupa!" O corpo dele chegava a ser feminino de tão frágil.
Desci do carro com o pretexto de observar a nudez do rapaz. Ele se aproximou da minha namorada, tocou nos seios dela. Dei-lhe um safanão que ele quase desmontou sobre o capô. E outro que o atirou ao chão. Ela juntou as roupas dele e correu para dentro do opala. Antes de entrar, observei o garoto encolhido na terra batida, tremendo de frio e medo. Arranquei erguendo poeira. Minha namorada gritava de alegria. Eu via a satisfação nos olhos dela enquanto revistava as roupas e fazia uma trouxa que jogamos num carrinho de catador de papel.
12 comentários:
Cara isso está meio meloso demais e muita enrolação para terminar.
Falow
Amigo(a) Anoônimo(a):
Agora que você descobriu a América, creio que possa reler a noveleta e perceber que há muitas coisas interessantes acontecendo muito além da sua vã ingenuidade.
Aguardamos novo parecer.
Falow?
Em tempo: uma amiga, que não sei por que não quer comentar aqui, falou uma coisa bem interessante: "Gostei muito por não acontecer o 'esperado' ménage."
Já vi crueldades por aqui, mas para mim esta é a mais cruel de todas.Concordo tb que tá legal não tendo nada de óbvio.
Que anônimos são esses? Ai, Ai viu , ô gente frouxa,que não acrescenta nada.
Acho que anonimos ou não, todos tem direito de opinar.
Esse realmente foi bemmmm perveso, no começo me maginei como o "amigo sortudo" depois como o narrador... rsrsrs, cada coisa que me fez dar muita risada! Jamais imaginei um final desses. Muito bom!
Abraço.
Claro! Contanto que se atenha ao que tá escrito ali em cima "Escreve aí o que você quiser, sobre os contos, sobre os personagens. Até mesmo conte suas histórias. Pra falar sobre o contista aqui ou sobre outros leitores, mande um e-mail." e não faça ofensas covardes, tá ok! É um blog aberto e livre.
Amigo Mr. Casanova: tem água pra rolar ainda. Aguarde sexta.
Po cara só sexta? Coloca já amanha, to louco para saber o que vai rolar no final.
Falow
Amigo anônimo: sugiro uma campanha de divulgação. Quem sabe 1.000 acessos ansiosos pelo desfecho não nos sensibilize?
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