No começo o namoro do Zé com a Aninha era só festa. Se divertiam muito e levavam a vida com leveza. Uns meses depois ela começou a tirar as asinhas para fora e ficou bem claro que o objetivo era "casar e ter filhos". E tinha pressa a danada. Ele percebeu a pequena obsessão, mas como se amavam foi empurrando com a barriga.
Só que um dia o Zé não se aguentou e para dar uma cutucada, resolveu brincar. No meio de uma conversa, como que distraído, soltou um "então, antes de eu fazer a vasectomia..." Coitada da Aninha, ficou lívida, chorou muito e pra desgraça do Zé não teve "era brincadeira" que resolvesse. Meteu-lhe um pé na bunda e só voltava a namorar se ele fizesse um espermograma.
O Zé ficou arrasado e deu o braço a torcer. Perguntou três vezes no telefone, pra moça do laboratório, se não tinha como fazer em casa. A atendente foi taxativa e afirmou que não, que no percurso "a coleta" perderia as características. Então o Zé se guardou os três dias exigidos "por lei" e foi no laboratório para o sacrifício.
Só que um dia o Zé não se aguentou e para dar uma cutucada, resolveu brincar. No meio de uma conversa, como que distraído, soltou um "então, antes de eu fazer a vasectomia..." Coitada da Aninha, ficou lívida, chorou muito e pra desgraça do Zé não teve "era brincadeira" que resolvesse. Meteu-lhe um pé na bunda e só voltava a namorar se ele fizesse um espermograma.
O Zé ficou arrasado e deu o braço a torcer. Perguntou três vezes no telefone, pra moça do laboratório, se não tinha como fazer em casa. A atendente foi taxativa e afirmou que não, que no percurso "a coleta" perderia as características. Então o Zé se guardou os três dias exigidos "por lei" e foi no laboratório para o sacrifício.
(continua)
21 comentários:
Acabar com a alegria das Aninhas é a cara do Zé. O Zé tem um guia de esquerda - um espírito de porco que baixa às vezes - que sobe só pra acabar com a alegria de Aninhas, Marias, Berenices e afins. Bem feito pra ele! hehehe
Bem meu anti-herói preferido não poderia ser diferente. Que mania essa que tem essas moças de querer casar com o patrimônio Zé. Zé é pra usar, ser usado e tirar sarro.
Mulher que trata homem, como a Xuxa fez com o Szafir, apenas como um bom espécime reprodutor premiado, é a mesma que reclama de ser tratada apenas como objeto sexual. Daquelas que levam tudo na bolsa - alfinete para furar camisinha, bolinhas de pompoarismo, algemas, gel que esquenta, gel que esfria, venda, calcinha reserva, menos coerência.
[Não quero generalizar, só exemplificar]
Tá, a maioria dos homens só quer sexo. E uma boa parte das mulheres só quer casar e ter filhos. Nos dois casos, tratam o outro como um ser inanimado, descartável.
A Aninha poderia engravidar do Zé, do João, do Alberto. Assim como o Zé poderia comer a Aninha, a Berenice ou a Clarice.
Sabendo moldar e treinar direitinho serve qualquer um ou qualquer uma, o nome nem importa. E, se se comportar bem, ainda ganha um torrãozinho de açúcar no final.
...
Vai me trazer mil rosas roubadas?
Valéria / Vamdea - vocês é que nos têm estimulado a prospectar novas e cabulosas histórias do Zé
amor da minha vida - à parte do estudo antropológico, que deixamos para os demais leitores confabularem a respeito, não podemos nos furtar de responder
. . .
pra desculpar minhas mentiras? ou minhas mancadas?
Em tempo: lembrem que isso é uma noveleta, ou seja, o enredo tende a dar GRANDES GUINADAS.
Amor da sua vida concordo em parte e da outra discordo totalmente. Concordo que realmente existem mulheres que querem descolar um casamento lucrativo a toda prova, ou outras que querem prender um homem a todo custo. Já vi mulheres fingirem gravidez, e já soube de mulheres que se aproveitaram de homens bêbados, ou que deram um jeito de furar a camisinha( homens tremam isto é fato).
Agora o que vc tem contra mulheres que carregam seus brinquedinhos para uma eventualidade? Mulheres têm tanto direito ao prazer quanto o homem, te digo mais: existem muitos homens certinhos e casadoiros por aí procurando direitinho acha, mas só é certo quem casa? existem tantas formas de amar e ser amado, segue padrão quem quer nos dias de hj.
Déa tá virando minha ídola...rsss
Mas interessante tanto quanto os contos, é analisar os comentários. Há 3 tipos de mulheres que lêem MCP: o tipo que mal consegue entender a realidade das Aninhas, de tão distante que está da realidade delas. O tipo que quer parecer alguma coisa, mas parece que não é e nunca será. E o tipo "peixe fora d"água" que fala muito e disserta 3 horas sobre coisas banais achando que é física quântica e que tá abafando. E o que é pior: acha que vai ganhar o autor nessa! É uma comédia.
Vampira Dea,
Nada contra mulheres terem, usarem ou carregarem seus brinquedinhos. Pelo contrário! Eu mesma a-d-o-r-o, principalmente para usar junto!
Fiz uma analogia: carregamos tanta coisa e esquecemos a coerência. Não só nos mulheres, os homens também.
(eu poderia mencionar batom, chicletes, absorvente, chaves, rímel, máquina fotográfica, etc... mas o contexto permitia uma boa provocada)
Certo ou errado? Esse nem é o ponto. Que case ou não; que dê (ou coma) muito, quem quiser, onde e como quiser ou não... o que me cansa e o que mencionei é a hipocrisia, o cinismo, a incoerência: pessoas - homens e mulheres - que não bancam o que são ou o que dizem, tratam os outros como objetos e reclamam quando da mesma forma são tratados.
Entendo Amor da sua vida mas já reparou que tem pessoas que gostam de serem usadas também? Há lugar pra tudo nessa vida e se o assunto é relacionamento, quatro paredes sempre , pq o que se passa fora é a pontinha do iceberg, desde que seja uma escolha das duas partes. Agora enganar tá por fora.
Beijo Val e aqui no MCP tem lugar pra todo mundo. Né Gustavão?
Vampira Dea,
Exatamente! Que a pessoa use, seja usada, seja libidinosa, santa, uma mistura de tudo... seja o que quiser. Ninguém tem nada a ver com isso. Só que hipocrisia, dissimulação e falta de coerência são de doer.
Se usa alguém, não reclame de ser usada (o). Se quer passar uma imagem do que não é, não reclame depois; assuma, se não o que disse, as consequências.
Uma das coisas boas do MCP - além de ter lugar para todo mundo, como você disse, Vampira Dea - é poder incitar deliciosas observações e "conversas". =)
hehehehihihaiheohaiuhushua ploft!
Que saudades que a gente estava desses debates. Só que a história continua, e quem sabe as opiniões mudam...
Estou boquiaberta,é impressionante como é tendencioso este debate.Tende a fuzilar a Aninha e banalizar as infantilidades do Zé.Que mal ha em uma pessoas estar coerente com sua natureza procriativa?Porque o zé dissemina espermas por ai?Por que ele é o Garanhão da hora ou porque ele é apenas um joguete da natureza?Como diz o mestre Schopenhauer "tudo é vontade"(da natureza) e o resto é representação, neste caso a Aninha desconstruiu o A onipotência do Zé. Agora ja pensou se o Zé descobrir no exame que não pode ter filhos?
Sabe que achei interessante a colocação da Rainha Profana? Tá certo que nosso foco é o Zé... mas a Aninha não pode ser desconsiderada assim como estamos fazendo.
Eu não puxei as outras histórias do Zé para esse comentário. E, nesse conto, pelo menos até agora, o Zé não fez infantilidade nenhuma, só uma pequena brincadeira, por enquanto, inocente! ;) Como o autor bem disse, no decorrer da novelinha, tudo pode mudar.
Mal nenhum! A pessoa pode querer procriar - ou não - ou casar - ou não - o quanto quiser. Meu comentário foi sobre: "no começo... era só festa... depois, começou a tirar as asinhas para fora".
Daí, levanto a bola: se ela amasse mesmo o Zé, terminaria com ele por ele não poder ter filhos (seja pela vasectomia ou por ter espermatozoides fraquinhos?)
O VERDADEIRO AMOR DA SUA VIDA...
está ficando realmente meio sem nexo essa discussão hein!!!
O VERDADEIRO AMOR DA SUA VIDA
"Sabendo moldar e treinar direitinho serve qualquer um ou qualquer uma, o nome nem importa. E, se se comportar bem"
Está parecendo que estão querendo moldar alguém... algo relacionado com o autor?
Anônimo,
Eu não estou discutindo com ninguém!
E estou falando do Zé e não do autor. O personagem do conto, até onde sei, é o Zé.
Sobre a frase que você destacou, explico, de novo: se ela, a Aninha, só quer um reprodutor (veja bem, eu disse se), pode ser o Zé, o João, o Alberto. Quando a pessoa quer usar a outra, pode pegar qualquer um que aceite e ir treinando-o, moldando-o como quiser, nem se importa com o quem e sim com o que quer.
E, de novo, ressalto, cada um usa ou não, faz ou não o que quiser. Isso não impede que tenhamos opiniões.
Eu quero ser usada pelo Zé. ;) [Coerente e descarada!]
M*
Isso aí, M*, gostei!
Coerência é isso: quer ser usada e pronto!, sem reclamações, cobranças indevidas ou mimimimi depois!
Agora sim , o MCP tá do jeito que eu gosto, vale tudo, diversidade de opiniões rsrsr
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