terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O Zé e a rainha do sertanejo universitário - parte 2

Tudo se encaminhou bem com a loirona bonita que abordou o Zé no sinaleiro por causa da moto do primo. Depois de alguns dias de negociação bem quente, já no quarto do motel, ele percebeu certos não-me-toques na moça, mas no calor do momento a coisa engrenou, e no meio do griteiro que ela promoveu (teatral ou não, pouco importa, pois reparar nisso é coisa de boiola) tirou a camisinha e "descarregou" na barriga dela, que imediatamente engatou ânsias de vômito.

Isso mesmo. A superloira com pinta de biscate não tinha estômago para uns jatinhos de esperma na barriga. Num reflexo o Zé catou a toalha e limpou rapidinho, pensando ainda bem que foi na barriga, imagina o estrago se levasse em conta toda baixaria que ela falava e mirasse na cara!

Naquele dia o Zé aprendeu na raça, e depois compartilhou com os amigos no boteco, que quando o assunto é a dança mais antiga da humanidade não é só homem que conta vantagem.

:: 29.03.2010 ::

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Zé e a rainha do sertanejo universitário - parte 1

O Zé emprestou a moto esportiva do primo e foi dar umas bandas no bairro. Até pode ter sido coincidência, mas nunca uma mulher o havia abordado na rua assim, na cara dura. Pois naquele dia uma loira linda emoldurada por um paliozinho preto pisou fundo até alcançar nosso amigo no sinaleiro. E deu um cartão de visitas pra ele.

Como de bobo o Zé não tem nada, quando telefonou (a ousada era gerente de alguma coisa num hotel de luxo) não entrou em detalhes sobre a propriedade da moto ou outras deficiências financeiras. E como a moça era comprometida, ele apertou a conversa pra um encontro direto, desses com final feliz pré-combinado.

Era uma loira bonita e carnuda, que chegou no encontro num vestido pelo menos três números menor que o figurino recomendado para moças de família. Se dizia rainha de um baile do sertanejo universitário, e pela insinuação, prometia uma trepada homérica, dessas que quando começa o treme-treme o peão se sente num terremoto 6.3 na escala richter.

(continua)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Traído pela memória

Como era o nome daquela empregada que tinha na sua casa, uma preta retinta robusta que veio de Pato Branco com a sua família e fazia suco de laranja e batata frita toda vez que você pedia? Aquela que emprestou dinheiro para você comprar remédio quando pegou clamídia lá no puteiro da Sapataria São Sebastião receitado pelo pai daquele nosso colega do Colégio Positivo... Cara, daquela vez você se safou, hein? Mas como era mesmo o nome dela? Começava com a letra D, e na hora que eu lembrar isso aqui perde todo sentido. Será que está viva ainda?

:: 09.02.2013 ::