terça-feira, 31 de agosto de 2010

Veneno doméstico

Estávamos de mudança, e na quinta-feira a gente amontoou tudo que é nosso no quarto. À noite ela ficou com sede e tomou toda a garrafinha de água que deixamos do lado da cama. Mas a sede persistiu, e, sonolenta, foi tateando o chão até que achou uma garrafinha. No que ela tomou um gole já falou "Bebê, tomei um produto de limpeza", e começou a espumar. Era um desses alvejantes modernos. Ela ainda está internada e vai ficar com sequelas no estômago pra sempre. Só um gole faz isso, imagina a garrafa inteira.


:: 26.08.2010 :: historinha contada pela amiga Jils

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

MCPmate Musa Rebelde - cap. 2

Ela aceitou o desafio de escrever um conto na pele e fotografar. Vejam o detalhe, a sutileza deliciosa do contraste da tinta com a pele. E de quebra, ela ainda presenteia os leitores com um conto que estava bloqueado no blog. É um desses que só quem tem o livro podia ler. Em breve, mais revelações da deliciosa Musa Rebelde.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Reprodutor

Prestes a chegar no momento da "linha de corte", aquele em que os especialistas consideram todas as gestações de risco devido à idade (ainda mais por ser a primeira), Isabel começou a fazer uma lista dos "ex" e amigos, para saber quais seriam recomendáveis para sua produção independente. Aliás, qual seria o reprodutor ideal.

Não era só a lista. A cada nome associou vantagens e desvantagens, em fatores estéticos, genéticos, comportamentais e, não dá pra esconder: econômicos.

E não é que o amigo de tempos (tudo bem, a relação começou como um tórrido affair, mas evoluiu para uma amizade de coração) estava entre os tops da lista? E pelo carinho e admiração que nutria por ela, cogitou a ideia. Mas ele não podia suportar mais uma eventual pensão, então consultou um advogado, que foi taxativo: "Esqueça. Não existe um contrato, por mais amarrado que seja, que impeça um juiz de imputar a você o pagamento de alimentos. Na ótica da lei, o menor é que tem que ser protegido. E não tem mulher no mundo que, depois de um atrito, não te bote no pau. Ademais, ad probationem, existe o teste de DNA. Ou seja: é uma fórmula jurídica sem solução".

Informada a respeito, Isabel pensou num banco de esperma. Mas pediu aos "tops" da lista que fossem lá e doassem. Vai que...

:: 24.08.2010 ::

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Você passa por uma "oficina mecânica" instalada na rua e ouve coisas assim

- Quem cagou, puxou a descarga e arrebentou a cordinha?
- Eu sei quem anda fazendo cagada por aí...
- Eu não vou arrumar. Porra, pode cagar com força, mas a cordinha, puxa com jeito.
- O indivíduo que contaminou o banheiro por favor assume e vai lá arrumar.
- Que é viado já assumiu faz tempo, só falta assumir a cagada.

:: 20.08.2010 ::

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MCPmate - Musa Rebelde - cap. 1

Ela tem um quê de temperamental e misteriosa. Por isso se aproxima de mansinho, aos poucos, e quando você menos espera, chega avassaladora. Você vai ter essa sensação, porque aqui no MCP ela vai se revelar aos poucos e, impetuosamente, invadirá a tela do seu micro.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

De galo a frangote em quatro segundos

Salete era moça simples, "de vila" como o pessoal costuma dizer pejorativamente. Mas tinha um quê de malvada que atraía. Gostava de fazer de tudo, e fazia com prazer; "safada" como o Zé diz elogiosamente. Levou umas amigas pra se encontrarem com o Zé e a turma num barzinho da moda. Mocinhas assim são ótimas pra barbarizar nesses ambientes.

Então chegou um amigo do primo do Zé metido a galo: "eu faço, eu comi, eu sou bom etc." Coisa insistente e cansativa. E continuava: "vamos no 'bar tal', onde vai ter monte de mulher gostosa pra eu pegar", dando a entender, na frente das meninas, que ali não estava bom.

Na mesa, discretamente, o Zé pediu pra Salete trocar de lado com ele e sentar perto do metido. Ressalte-se que ela não era uma mulher bonita, o que saltava aos olhos era um jeitinho vulgar carismático. O Zé então a incitou a passar a mão na perna do carinha até pegar no pau por cima da calça. Ela titubeou, achou excessivo, mas ele insistiu. Ela fez.

O chato começou a gaguejar e não queria mais ir embora. Grudou nela, que se fez de desentendida. Aí o Zé e as meninas resolveram sair, e o babão queria ir junto, aonde quer que fossem. O Zé indicou que ele seguisse o carro, mas no final das contas teve que deixar as meninas no Terminal Guadalupe, pois era meio de semana e não podiam esticar. No caminho, de agradecimento, o Zé ganhou um boquete.
 

:: 04.08.2010 ::

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Elza

Observo-a deitada, o contorno do seu corpo, os pelinhos dourados, fingindo dormir. Sei que é só charme, ninguém dorme assim com o traseiro empinado anunciando "vem!". Eu chego de mansinho, deito ao seu lado, livre das roupas, enlaço seu pescoço com força, ela insiste em fazer manha. Eu sussurro baixinho "só a cabecinha". Encaixe perfeito, fico louco, quero mais. Do nada ela vai rebolando, subindo e se empinando de quatro. Acompanho, e com movimentos rápidos o gozo vem. Quando desencaixo ela levanta feliz, sai berrando. Abro a porta e ela corre graciosamente pelo pasto, toda safada, minha cabritinha Elza.

:: 09.07.2003 ::

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Só quer saber de transar

O Zé e a Dani estavam naquela fase do amor de pica. Onde quer que estivessem davam um jeito de transar: sofá da sala com os pais em casa, corredor do prédio, quartinho dos fundos da casa da tia em dia de churrasco... Hormônios bombando e muita atração mútua.

Nem precisa dizer que quando saíam sábado à noite era direto pro motel, mesmo porque ela tinha de estar em casa à uma da matina. O pai era controlador, como se isso resolvesse alguma coisa. Um belo dia ela reclamou que queria ir no cinema, num barzinho... viver como as pessoas faziam, e não ficar só enfurnada no motel.

Então naquele sábado, na hora do banho, logo antes de buscar a Dani, o Zé bateu aquela no chuveiro, pra desopilar e levá-la no barzinho isento de tensão sexual. Mas sabe-se lá por que, depois da segunda taça de vinho ela quis porque quis ir ao motel. Expor a estratégia onanística, nem pensar, então o Zé não disse nada. Lá chegando, o desempenho não foi o mesmo. No meio da segunda a coisa ficou meia-bomba (na faixa dos 18-19 e apaixonado, neguinho dá até terceira).

A Dani caiu em prantos achando que ele tinha saído com outra à tarde, ou que estava perdendo o tesão por ela. Seguiu-se uma DR que consumiu as duas horinhas de motel que restavam para aproveitarem a banheira.

:: 04.08.2010 ::

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Balada curta

A fonte era do Nelsão. Veio miada e fraquinha, quase não bateu. Jogamos um sinuca, voltamos pro bar do Altair, tomamos mais duas e deixei o Animal em casa. Daí fui pra casa da Cidinha, que é um comes antigo e que tem uma filha que é modelo e até saiu em uma porrada de revistas. A guria é simplesmente uma das mulheres mais lindas que existem. Quando eu e a Cidinha estávamos esquentando, a filha chegou que só chorava. O pai tinha acabado de a deixar em casa, acho o cara um grande filhodaputa. Daí não tinha mais clima. Tive que ir pra casa e me contentar "assistindo" sex time.

:: 09.04.2003 ::