sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Concurso Fotográfico MCP - resultado

Depois de 47 dias de concurso, 28 fotos recebidas, 326 comentários, chegou a hora de apresentar o resultado final do nosso famigerado #concursofotograficoMCP. Confessamos que foi muito prazeroso pra nós e nossos leitores e leitoras admirar essas mulheres ousadas e suas poses arrasadoras.

Lembramos que o critério de escolha foi o número de leitores que comentaram por candidata, descartando-se os anônimos, e não simplesmente o número de comentários.

Vamos às vencedoras:
3º lugar, empatadas: MCPmate #1 - Mari e MCPmate #6 - Cassiana
2º lugar: MCPmate #4 - Lolita
1º lugar: MCPmate #5 - Lelli Ramz

Não foi coincidência. As que mostraram o rosto/blog levaram vantagem no critério de votação adotado. Entraremos em contato com a Lelli e combinaremos a entrega do livro.

=======>IMPORTANTE LER DAQUI PRA DIANTE

Mas como acreditamos na arte da fotografia e achamos que mesmo as anônimas merecem uma chance, é com grande prazer que concederemos um exemplar do concorridíssimo livro MiniContos Perversos & Outras Licenciosidades às candidatas que foram mais votadas nos comentários desta post. Critérios: um voto por comentário (não vale comentar duas vezes, babôes); só vale comentário identificado (pelo menos um perfil bloger ou aqueles que têm carteirinha de leitor cativo do MCP); as MCPmates podem votar, mas só em outras candidatas.

Claro que todas as fotos tiveram beleza, bom gosto e criatividade, mas neste momento, estes critérios é que devem decidis seu voto.

Observações importantes:
i) a foto deste post é hours concurs por motivos óbvios
ii) às participantes que nao venceram, não fiquem desanimadas; sempre há esta alternativa aqui
iii) de tempos em tempos publicaremos outras fotos que vocês continuarem mandando, bem como algumas que ficaram no acervo -- as "extras" das MCPmates; só que não é concurso, ok? temos certeza que leitoras e leitores vão adorar
iv) como sabemos que são todos brasileiros, que não desistem mas dá uma preguiiiiiça, vai uma mãozinha:
http://tinyurl.com/MCPmate1-Mari (1 voto)
http://tinyurl.com/MCPmate2-Bella (1 voto)
http://tinyurl.com/MCPmate3-aProfessora (4 votos)
http://tinyurl.com/MCPmate4-Lolita
http://tinyurl.com/MCPmate5-LelliRamz
http://tinyurl.com/MCPmate6-Cassiana (5 votos)
http://tinyurl.com/MCPmate7-aExecutiva (1 voto)
http://tinyurl.com/MCPmate8-Chaveirinho (1 voto)
http://tinyurl.com/MCPmate9-MissD (2 votos)
http://tinyurl.com/MCPmate10-MistressY
http://tinyurl.com/MCPmate11-Kim

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Concurso Fotográfico - MCPmate #11

O nome dela é Kim. Ela é ousada e bastante original. Pra nós do MCP, isso é arte refinada.

Reza a lenda que tem mulher que sai vestida assim na balada. Acredita?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Negação

Achei uns comprimidos no carro da empresa. Seria rebite? Perguntei do que se tratava pro colega que tinha viajado antes de mim. Fez que não era com ele, coisa de drogado em negação. Memorizei o nome (Diasec) e fui pesquisar. Remédio contra diarréia. Esse é o mundo hoje em dia: o cara prefere passar por drogado que confessar que pegou uma caganeira.

:: 23.11.2009 ::

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A propriedade é um fetiche

Essa Maria é muito perversa. Sutil, elegante e PERVERSA. Sim, o conto é dela.

Aos cinco anos de idade a mãe me sentou ao seu colo e me disse meu anjo, você terá uma irmãzinha! É certo que minha cara se retorceu entre o já não bastasse eu perder meu lugar e o ainda por cima uma menina, mas a mãe acabou me convencendo de que eu era o mais velho, o mais importante, e que a menina seria um presente para mim -- um presente do qual eu deveria cuidar e proteger. Eu acreditei. Dezessete anos depois minha menina está sentada na beirada da cama, a pele arrepiada, coberta por pequenas gotas de água, enrolada na toalha. Percorro a língua por seu ombro e ela abaixa a cabeça ainda mais. Deito-a sobre a cama e abro a toalha que envolve seu corpo, ela vira o rosto, fecha os olhos. Toco-lhe as sardas e o bico do seio. Ela arde, imóvel. Abro suas pernas e me penetro nela. Enquanto eu repito você é minha, você é minha, minha menina goza despida de qualquer pudor.

[A frase do título é de Ricardo Lira, um dos maiores nomes de Direito Urbanístico no Brasil, e foi proferida em uma de suas maravilhosas palestras. Obviamente ele se referia à propriedade do solo, mas sua afirmação tomou asas em diversas direções.]

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Concurso Fotográfico - MCPmate #10

Você tem o privilégio de apreciar o coração de Mistress Y. A posição pode ser submissa, mas pisar na sua pele com salto agulha dará muito prazer para ela. E talvez para você. Um tanto BDS&M, outro tanto swinger, não é por isso que Mistress Y deixa de ter um coração grande (como vocês podem ver). Apreciem sem moderação.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Na traseira da Toyota

Teve uma época em que o Zé trabalhava numa empreiteira de obras. O chefe era horrível, o salário uma merreca, tinha de viajar um monte, geralmente no mato, mas tudo era compensado por ter sempre um carro à disposição. Na verdade, uma toyotona bandeirantes daquelas que "guentam" qualquer parada.

O chefe do Zé vivia pedindo para ele fazer serviços particulares. Naquele dia, buscar frutas num sítio das redondezas. O Zé foi se enrolando, pretendia nem voltar pra obra. Serviço feito, fim de tarde, tocou para a cidade em busca de diversão. Encontrou no meio do caminho.

Deu carona para uma caboclinha brejeira que esperava ônibus numa estrada rural. Foram se engraçando e acabaram tomando banho de rio no pôr-do-sol. Saíram da água já no maior amasso, que se estendeu até chegarem no carro, e se embolaram no banco de trás. Quando o Zé apertou a bunda dela sentiu uma coisa gosmenta entre os dedos. Saiu do carro com ânsias e mandou ela embora bradando "cagona! onde já se viu se borrar toda aqui dentro!"

Quando chegou no posto para limpar a sujeira percebeu a injustiça. Na verdade, eles tinham amassado uns abacates maduros que estavam no banco. De raiva, o Zé foi na zona e gastou o salário do mês.

:: 26.02.2004 ::

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Concurso Fotográfico - MCPmate #9

Ela não tem rede pra agitar (se bem que o Orkut dela bomba) principalmente porque preferiu manter o anonimato. Mas deixou um recado aos leitores que quiserem um "alô": deixem ali nos comentários os respectivos e-mails. Ela pode estudar propostas. Com vocês: Miss D.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Escritor marginal itinerante

Quando ficávamos nos botecos perto da faculdade tomando umas e outras com os amigos, de tempo em tempo apareciam uns figuras, meio hippies ou punks (geralmente socialistas ou libertários), com uns livrinhos xerocados que deixavam nas mesas. Aí a gente lia e, se gostasse, ficava com um ou mais exemplares mediante pagamento de uma quantia módica.

No caso da minha turma, isso acontecia quando estávamos no Café do Estudante ou no Café Poesia, ambos perto da reitoria da Universidade Federal, em Curitiba. Mas rolava em qualquer boteco que reunisse estudantes, pensadores, artistas, músicos etc. Eram basicamente livros de poesia e fanzines.

Fazendo uma analogia, o que fazemos aqui (não só no MCP, mas na blogosfera em geral) é bem parecido com o que aqueles caras faziam, mas numa escala planetária. Pensando bem, o trabalho deles era mais difícil, eles tinham que ser atrevidos e mostrar a cara pra vender, enfrentando uma audiência bastante crítica.

Então, quando o contista entre posts divertidos e instrutivos e, recentemente, belas fotos provocantes (por que não dizer anárquicas) recomendar que você clique aqui, desloque o pensamento da imagem "mercado livre" e tente visualizar o artista alternativo que, de mesa em mesa, vai disseminando suas ideias e seu trabalho.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Concurso Fotográfico - MCPmate #7


"Um dia cruzei com ela, disse 'Oi!' e falei meu nome. Ela falou o dela e eu perguntei: 'Você lê MCP?' Ela fez questão de mostrar marcado na pele. Só não vou dizer seu nome. Sei que compreendem. Deixo para cada um(a) o barato de se inspirar e sentir saudade daquela gata que o(a) fez ajoelhar."

Transcrito ipsis literis de como o
Capitão Ócio mandou a contribuição para o concurso. Como sempre, ele tem uma boa história para contar. Da parte velada da mensagem, soubemos que ela é uma executiva, o que mexe ainda mais com nosso imaginário.