Lá pelos idos de 1993, os dois sujeitos já a caminho dos trinta ainda continuavam solteiros. Tímidos, tudo o que queriam era fornicar, mas não sabiam como. Foi aí que um deles conheceu uma garota pertencente a um grupo intitulado Humanistas. Foram convidados para alguns eventos da trupe, e como viram um grande índice de participantes mulheres, e ainda por cima, bonitas, foram se achegando. Estava se aproximando o Carnaval e os dois “pastéis” foram chamados para um retiro espiritual com o grupo. Imaginando tudo o que poderia rolar com a mulherada, aceitaram de bate-pronto. Na sexta-feira marcada para a viagem, se reuniram na sede do Movimento, no centro de São Paulo, e a ansiedade dos dois era tanta que foram os primeiros a chegar ao local. Um deles, muito prevenido e otimista, levava umas 30 camisinhas no bolso da jaqueta. As bagagens dos participantes do retiro formaram uma montanha de malas e mochilas na entrada da sede e, como os dois haviam sido os primeiros, as bolsas deles estavam por baixo de tudo. Foi aí que perceberam que a predominância era masculina e, pior do que isso, de gays. As poucas mulheres já chegavam trazendo os sanduíches e bolos para a festa. Desesperados, os dois incautos começaram a maquinar como sairiam do imbróglio. Estavam apenas aguardando as Kombis que os transportariam. Nisso, um membro do grupo informa que já havia uma perua estacionada lá embaixo. Um dos dois mergulhou na montanha de bagagens, pegou a sua e a do comparsa e saiu correndo, avisando a todos que iria garantir o lugar na “kombosa”. O outro se tocou e também saiu em disparada pelas escadarias do prédio antigo. Ganharam a rua e correram ainda por uns cinco minutos até se sentirem livres do “perigo”. Chegaram esbaforidos ao Metrô. O das camisinhas notou que as tinha perdido na correria. Só aí se deram conta de que ainda eram dez horas da sexta de Carnaval. Como ficaria ridículo voltar para casa, deixaram as bolsas no guarda-volumes da rodoviária e passaram a noite toda enfiados num inferninho chamado Love Story.
-->
25 comentários:
kkkkk. é isso que dá ir com muita sede ao pote. Mas afinal eles não queriam experiências de carnaval? kkkkkkk.
Obrigado pela gentileza, caro Gustavão! A família empenhada agradece a grande honra de ser publicado em um blog tão produtivo e querido como o MCP! Abraço!
Cara, eu sempre odiei retiro espiritual no carnaval. O seu, com certeza, foi inesquecível, mesmo! :)))))))
beijinhos
Po Gustavão, acho que já ouvi falar dessa tal de Love Story, parece que é boa...
Cara, que SORTE terem conseguido escapar a tempo. Certamente o Love Story deve ter sido mais proveitoso, carnvalescamente falando.
O que um rabo-de-saia (hífen?) não faz, né não?
A historinha me fez lembrar de uma fulana que um dia foi fazer uma aula experimental de "biodança"... só que o peixe que venderam pra ela era jacaré, e pra virar aquilo que começa com sur e termina com uba, só faltava tirar a roupa.
Hahaha! Ótima história! Imagino o medo dos dois tímidos rapazes correndo o máximo que as pernas podiam pra fugir do "enrosco"..rsrs.
Eu detesto carnaval, festa de carnaval, qualquer coisa relacionada a carnaval... mas não tem um motivo específico.. acho que é mais porque eu tenho uma tendência natural para ser do contra. Tudo aquilo que deixa a TODO O MUNDO afoito, eu não gosto.
Mas enfim.. A Love Story continua ativa até hoje! Na verdade, eu só passei a conhecê-la recentemente... Na época dessa história, eu tinha apenas 10 anos de idade.. Mas volta e meia eu vou lá com minhas amigas... tem um público, digamos, bem variado. Mas é bem tranquilo. E por incrível que pareça, eu que ODEIO carnaval, fui lá na Love Story no carnaval (já que estava sem grana pra viajar) e adorei a festa! O local é bem animado.
Maria, era justamente a situação vivida pela sua amiga que nós queríamos!!! Pena que não conseguimos! Beijo!
Queridas Maria e Sweet Tox: Será que estamos falando da mesma Love Story? A dos nossos heróis fica no centro de São Paulo, numa região, digamos, não exatamente familiar! rsrs...
Acho que sim... perto da estação do Metrô República, não é?
A que estou falando é essa... e realmente não é lá uma região muito "familiar"... geralmente ela é a balada de fim de balada, como costumam chamar... começa a ferver a partir das 3h da manhã.. e vai até as 10h. Mas eu geralmente fico por lá de 1h às 7h... hehehehe
Meu caro, eu tô falando da que vc tá falando... nem imagino o que possa ser, hehehe
Mas pelo teor do conto, e pelo nome do estabelecimento, formulei cá os meus juízos!
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que babado! Muito boua está história, eles devem rir até hoje deste episódio. Cada uma que homem se mete pensando com a cabeça errada, rs. Afoitos.
Bjos meu queridissimo Alta [ainda espero pelo jogo de poker, rs] ;*******
Putz... que situação... Foi por pouco, hein? risos... Mas ainda bem que conseguiram escapar, se divertir e aproveitar! E, com certeza, esta história deve ter rendido boas risadas depois...
Sweet e Maria: E não é que as duas sabem mesmo do que eu estava falando! Danadinhas!
U&E: Pensar com a cabeça errada é uma constante na nossa vida!
Esse poker diferenciado é tudo o que posso querer! rsrs
Carol: Com certeza, a diversão foi muito maior do que se o plano inicial tivesse vingado!
Aaaaa, esse poquer hein Alta, vc não esquece, rsrs!!!!
Salvos pelo gongo, ops! Pelo Love Story! O q seria de um carnaval sem uma ação pecaminosa? ai! eu disse isso! Me contaminando aqui!
sabemos qiue o conto é do alta (será que ele era um dos dois malandrões?), mas vamos arriscar noissos comentários
vampiradea - pois é, bela, mas nada que doa as partes em que a mamãe passou talquinho
alta - que é isso, amigão; o conto tá bom demais
sra. mirian - retiros espirituais são péssimos em qualquer circunstância; fora aquela da fantasia dos malandrões
meyviu - pelo nome, deve ser uma casa supimpa; só perde de uma que vimos no sudoeste do paraná, na beira de uma rodovia: CARINHO DA ESTRADA
maria - conversa mais coma fulana e descasta O SEU MCP de contribuição, oras!
sweet tox /alta - contem mkais detalhes dessa love story que tá gentando polêmica; tá mais pra chupa-esfrega, desmanche, whiskeria, drinks for man ou o que?
ú&e - não se trata de pensar com a cabeça errada, mas de fazer planos
carol___ - puxa... continua incógnita...
jairo souza - o que seria da VIDA sem um monte de ações pecaminosas???
Gustavão, na época, o Love Story era uma espécie de drink for man, recheado de dançarinas seminuas pululando nos colos afoitos dos fregueses! Som mela-cueca e shows de strip-tease...Querendo e ... pagando, o cabra podia subir com alguma menina... Ou seja, um autêntico lupanar, um rendezvous, uma casa de tolerância! rsrs...Abraço!
Pôoooxa mas pelo menos no fim eles acertaram, o Love Story é the best! Amo, nada mais cult/decadente do que curtir o Carna lá!
Hahahahaha!
É, Alta.. mas hoje lá está beeeeem diferente!
O som é eletrônico (Tecno, Psy, etc), existem ainda essas "meninas" mas já são minoria.. o público é bem variado... mauricinhos, patricinhas, homos, heteros, uma galera mais descolada, gente fresca... tem de tudo lá... e o andar de cima é livre também... enfim, é só uma danceteria agora, mas bem animada. No carnaval ainda fiz amizade com um travesti chamado Cibele gente finíssima, de 1,90 de altura.. hehehe!
como a gente diz por aqui: "se lenhô"
:P
alta - palavras lindas... lupanar, randevu... então, segundo as meninas aí, o lugar se modernizou!!! e ficou cult
a pergunta que não quer calar: um dos PERSONAGENS... SUBIU?
mulher objeto - bem, na próxima vez que for convida a gente tá?
sweet tox - imagina um traveco de 1,90m com um saltão 20 hein? fotoggrafou?
larissa - ah... pelo menos eles foram na love story
Não, Gustavão, a gente ficou no maior idílio com as moças (Coisas que só os Rollinbunds fazem!), só namorandinho!!! É, mole? (É mole, mas sobe!)Lembro que uma delas dizia estar esperando o "namorado" e, enquanto isso, só amassos, danças e sussurros! Valeu pela postagem, amigão! Abração!
alta - até beijinho na boca?
Chapado, às 3 da madrugada, sei não! Acho que deve ter rolado! O homem de verdade às vezes se descontrola ao lado de uma bela fêmea! rsrs
Hehehe. Lembrei de Cruzeiro das Loucas, com o Cuba Gooding Jr.
Postar um comentário