Os anos passavam de forma lenta e dolorosa. Trabalho por obrigação, não por prazer. Até havia prazer no local do trabalho, mas outro tipo. Seu rosto bem talhado, corpo privilegiado e sorriso largo eram convite ao pecado. Seu consultório vivia cheio, frequentado por 90% de clientes mulheres. “Aqui não sentimos medo do motorzinho”, diziam elas.
Uma "consulta" mais acalorada, um velho arquivo derrubado. Ao arrumar a bagunça, encontrou uma caixa com o título "O ORAL". Pensando se tratar de mais trabalho, quase jogou fora, mas algo chamou sua atenção, reavivou a memória. Abriu então a caixa e, boquiaberto, defrontou-se com anos da pesquisa do pai sobre o oral. Tudo catalogado, com nomes, datas, impressões acerca do tema. Experimentos e observações, dicas e instruções.
Enfim a descoberta: moldes dentais, radiografias de boca inteira — periapical completa, panorâmica — decifrariam segredos. Identificariam as mulheres que, por características anatômicas, carregariam habilidades plenas em propiciar o oral. Finalmente a profissão lhe daria prazer por si só, um prazer certeiro e direcionado.
:: 04.10.2009 :: Historinha relatada pela Dra. Lu (sem mais detalhes)
15 comentários:
A pesquisa é válida. Não dispensa a experimentação, é claro.
Muito bom o MCP da Dra. Lu! Mas...voltemos ao concurso! rsrsrs
Agora entendo porque cada vez mais vejo consultórios de casais. As dentistas estão ficando na marcação...
bjs
a dra. participou da pesquisa? passou no teste?
Mas esse Altavolt tá safadinho não?Só quer saber de concurso agora...rsrsrs
Rapaz agora me deu medo de ir ao dentista...
Culpa sua, Mari! Quem mandou começar essa tentação! rsrs... Beijo!
Concordo com a Vampira.. Vai que eu não sou aprovada segundo os critérios escolhidos??!!
toninho - pelo jeito, o velho dentista experimentava bastante
alta - essa rapaziada perde a compostura diante de um rabo de saia
sraaaa. - se fosse tudo levado ao pé da letra assim, os taxis iriam todos a falência; quem chamaria um taxi xom casal dentro?
Comentário derivado de uma piada de português, já que no original anda proibido contar, depois do vexame da Maitê
Hélio - Deixamos pra ela responder (e daí, Dra. Lu?)
Mari - É bom você ir aprendendo
Vampiradea / Flavinha Mel - Por que? Com um diagnóstico desses na mão toda mulher pode buscar aprimorameentos...
Damos o maior apoio
Vampira Dea/ Flavinha Mel, eu, agora, perdi de vez o medo de dentista... penso nas possibilidades interessantes... Imagina ser aprovada, com um laudo científico (ou não) comprovando a anatomia privilegiada! ;)
Hmm... da próxima vez vou pedir a ficha dentária.
Diz que o cara vai leiloar a tal caixinha no e-Bay.
Agora... por que será que o pessoal comenta mais quando tem foto de mulher mostrando as partes, hein?
Sobre este conto diria... intrigante. Aliás, como a Dra.Estou sempre ouvindo seus passos, mesmo qdo ela não usa saltos. A imagem é dela, mas o perfume não. Os gestos mesclam a doçura e a intensidade do que “perversamente” se tenta desvendar. Mas não.Não tem como. Ela é manual, o que “oralmente” se poderia explicar, mas sinta como ela o foi em seu conto. Simples, direta e querendo realizar-se.
Carol - que é isso de fazer fosquinha com dentista agora?
Sujeito Oculto - ouvimos falar que as moças com os incisivos proeminentes ganham das banguelas
Curinga - tentamos traduzir o compêndio: tá dizendo que a dra. bate uminha bem?
Dra. Lu? Não conhecia este seu lado. Uma descoberta envolvente.
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