quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tem coisa que escoteiro não deve fazer num ônibus (parte 2 - Um busão chamado desejo)

Eu escoteirinho no ônibus quase vazio sentado do lado daquela morena deliciosa e pré-balzaca. Mal começou o balança-balança delimitei meu espaço abrindo as pernas: encostei nela, evidentemente, e ela não recuou. Não vou entrar nos detalhes do ônibus parar nos pontos, entrar gente, sair gente, porque isso é chato. O que importa é que toquei meu braço no dela, que nem se mexeu. Coloquei a mão na minha perna, discretamente minha mão começou a deslizar pela minha coxa e a tocar a dela.

Como a morena não reagiu, abusei. Ora, escoteiro tem vocação para aventura (aquelas de escalar montanha, acampar, viajar etc.; tudo envolve adrenalina, certo?). Pra resumir, passei bom tempo com a mão lá no quentinho do meio das pernas dela. Não trocamos palavra e eu não me preocupei muito com os passageiros que pudessem perceber o climão. Então ela me olhou nos olhos, levantou e puxou a cordinha da campainha (aquela que avisa que alguém vai descer no próximo ponto). E passou por mim se esfregando toda. Eu só pensei que para o meu ponto faltavam mais três.

(continua)

13 comentários:

Fumaça Subindo disse...

Eu fui escoteiro

Vampira Dea disse...

E aí?conta.

Altavolt disse...

Nossa, para o escoteiro andar a pé a ínfima distância de três pontos seria uma grande moleza! Espero que ele não tenha titubeado e tenha descido colado na morena! Esses pirralhos de 13 anos fazem muitas cagadas...Só falta ter vacilado na hora H! Aguardemos...

Carol disse...

Considerando o interesse (ou fixação) em armar a barraca; o gosto por emoção, aventura e por uma boa dose de adrenalina... hum, acho que ele não se contentaria só com a “mão lá no quentinho” não...

Minha aposta: ele desceu do ônibus.

Quem mais acha que ele desceu ou deve descer do ônibus?! Façam suas apostas!
;-)

Sweet Toxicant disse...

Tenho a impressão de já ter lido uma história parecida com essa...

A parte da mão no meio das pernas dela e ela levantar pra puxar a cordinha... Se não me engano, na parte 3 ele desce no ponto dela e a segue, não é?

Onde foi que eu vi isso?

Altavolt disse...

Sim, Sweet, qualquer semelhança com a dama do lotação é mera coincidência!

Confissões de Lolita disse...

Escoteiro safadinho...


Meu blog está completando um ano.

Mande algum material interessante, ou uma foto com os dizeres: eu confesso com a Lola.

Colaborem comigo!!!!!!!!!

ahuaahuahuahauhauahuahauhaua

no email: dolly.dolores@hotmail.com

bjo grande!

http://confissoesdelolita.blogspot.com/

Flavinha Mel disse...

Não vou nem comentar neste post. Estou muito ansiosa pelo próximo. Espero que não tenha uma quarta parte, né Gustavo?! Aí já vai ser sacanagem deixar tanta imaginação rolando...

Gustavo Martins disse...

fumaça saindo - então sabe do que a gente está falando

vampiradea / favinha mel - calmaaaa... desfrutem a ansiedade; sentimento humano da melhor qualidade

alta - ínfimas distâncias são relativas, ainda mais quando temos 13 anos; lembra que naquela época tudo parecia longe?

e a dama do lotação, pegaria um pirralho? ela que transou com o pai do próprio marido?

carol - uma gracinha você dando seu palpite...

sweet tox - sim, é bem possível; logo você descobrirá o porque dessa sensação

lolita - safadinha...

mandamos sim!

Altavolt disse...

Mas, Gustavão, duvido que a dama do lotação fosse recusar um escoteiro de 13 anos e pernas grossas. Será? Safada do jeito que ela era!
Quanto aos três pontos, será foda se ele a perder por tão pouco...Sim, claro, eu me lembro que tínhamos receio de tudo... Quanto mais de um kilômetro à pé!

Vampira Dea disse...

Pirracento.

Gustavo Martins disse...

no outro post perguntaram da anedota do CANIVETINHO SUÍÇO. tá aí, ó:

A moça rodava bolsinha na praça perto do quartel há alguns anos. Era clientela garantida! Já não estava mais na flor da idade, mas ainda era viçosa e suculenta. O programa tinha lá o valor definido, mas às vezes o soldo atrasava. Nesses negócio não se faz fiado, mas não pensem que ela fugia das obrigações.

Ela praticava customer relationship marketing. Quando os soldados não tinham grana ela pedia um canivetinho suíço em troca dos serviços. Tinha semana que ganhava mais de dúzia.

Mas ai você pergunta: pra que ela quer tantos canivetinhos suiços? Oras, ela ainda mantinha o brilho e muitos homens (ainda mais aqueles recrutas esfomeados) ainda rastejavam por ela, Mas quando dobrar o cabo da boa esperança, ficar caidaça, e ninguém mais quiser transar com ela? Imaginam o que um escoteiro não faria por um canivetinho suiço?

nin@ disse...

q safada xique,rsss. Na minha terra customer relationship marketing tinha outro nome hahaha