Depois de fazer umas contas o Zé percebeu que alugar um apê ficava mais econômico do que a grana que ele estava torrando em motel. É, os namoros estavam rendendo naquela fase.
Achou um apartamentinho com localização ótima e paredes cobertas de espelho (promessa de prazeres metafísicos). Só que um detalhe intrigou nosso amigo: as gavetas do armário eram todas etiquetadas:
- camisetas
- camisolas
- calcinhas dia-a-dia
- calcinhas de sair (a preferida do Zé)
Alguns dias depois, conversando com o porteiro, o Zé descobriu que antes moravam ali duas moças lindas vindas do interior para estudar. Pouco saíam de casa, mas recebiam muitas visitas. "Nossa Zé", disse o porteiro, "aquelas sim eram para casar!"
Esclarecido o mistério, o Zé pensou com seus botões: "E depois usam a palavra zona para designar bagunça. Esta estava mais para empresa certificada em ISO 9001 de tão organizadinha".
9 comentários:
Este continho veio na carona do assunto ORGANIZAÇÃO, do post e dos comentários de ontem.
O interessante é que a contribuição do Victor deu uma sensação de "déjà vu" que vocês não acreditariam!
Hahahaha!
Esses apartamentos são ótimos! O meu último assim, a polícia chutou a porta e tudo...hahahaha
Cara, minha mãe também tem essa mania de organização absurda...
Eu não, costumo dizer que a minha bagunça é que é organizada hauahua
Beijos!!
E-X-C-E-L-E-N-T-E!!!
E os espelhos, ó, pode contar, estavam lá porque moças do interior são muuuuito vaidosas!
Gente! Etiquetadas? Acho que a coisa já era multinacional!
então eu moro na zona!
hahahhaha
combina pacas com meu armário e comigo!
hhahaha
putinha organizada!
hahhahahah
afff, Gustavo, só vc pra ressucitar a palavra garçonnière.
Muito chique.
Beijo!
Daniel - ah, mas diz aí, por que os "poliça" derrubaram a porta?
Camilla/Iara - mas tem gavetinha para cada tipo de calcinha também?
Damaria - sim, elas gostavam se se olhar em todas as posições
Mi - nada, era do interior pra capital mesmo; arrisca um chute de por que elas mudaram de endereço?
Flavinha - do que se trata "coisar"?
Louise - é o sonho de consumo de todo homem casado
Mas ninguém reparou que "o cara" nessa história era o porteiro? Mais inocente que coroinha em colo de padre
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