Minha falta de controle é item de comentário entre meus amigos. No tempo em que usava drogas (procedimento que adotei por não saber me controlar), estava sem grana um dia — melhor, uma noite —, quando vi uma mocinha que parecia muito simpática e caridosa, e gentilmente solicitei a ela uma breve contribuição para meu intento de encher uma lata que carregava comigo. Ela não precisava saber o conteúdo. E não faria falta pra ela, eu só queria um trocado. Diante de sua recusa, fui obrigado a ensinar-lhe umas verdades sobre caridade e ajuda a seus semelhantes. Tomei uma voadora que até hoje faz doer meu cotovelo esquerdo em dias frios. De certo que, se ela andou espalhando essa história por aí, ela jura que a história acaba aí. Mentira. Mentira da gorda. Aquela vaca me olhava com tanto nojo que julguei que o que pior que poderia fazer para retrucar sua admoestação seria beijá-la. Ficou se fazendo de difícil no começo, mas na semana passada batizamos nosso segundo bacuri.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Eu beijei uma vaca porque não sei me controlar
Exercício criativo-literário cometido tardiamente pelo amigo Bemjamim Ventura, baseado no Jogo MCP 1. Logo o blog dele vai pro ar e a gente divulga. Concordam comigo que não dava pra segurar, né? Um catucão desses não (piada interna pranquem acompanhou/participou o[do] jogo) - GAME OVER
Minha falta de controle é item de comentário entre meus amigos. No tempo em que usava drogas (procedimento que adotei por não saber me controlar), estava sem grana um dia — melhor, uma noite —, quando vi uma mocinha que parecia muito simpática e caridosa, e gentilmente solicitei a ela uma breve contribuição para meu intento de encher uma lata que carregava comigo. Ela não precisava saber o conteúdo. E não faria falta pra ela, eu só queria um trocado. Diante de sua recusa, fui obrigado a ensinar-lhe umas verdades sobre caridade e ajuda a seus semelhantes. Tomei uma voadora que até hoje faz doer meu cotovelo esquerdo em dias frios. De certo que, se ela andou espalhando essa história por aí, ela jura que a história acaba aí. Mentira. Mentira da gorda. Aquela vaca me olhava com tanto nojo que julguei que o que pior que poderia fazer para retrucar sua admoestação seria beijá-la. Ficou se fazendo de difícil no começo, mas na semana passada batizamos nosso segundo bacuri.
Minha falta de controle é item de comentário entre meus amigos. No tempo em que usava drogas (procedimento que adotei por não saber me controlar), estava sem grana um dia — melhor, uma noite —, quando vi uma mocinha que parecia muito simpática e caridosa, e gentilmente solicitei a ela uma breve contribuição para meu intento de encher uma lata que carregava comigo. Ela não precisava saber o conteúdo. E não faria falta pra ela, eu só queria um trocado. Diante de sua recusa, fui obrigado a ensinar-lhe umas verdades sobre caridade e ajuda a seus semelhantes. Tomei uma voadora que até hoje faz doer meu cotovelo esquerdo em dias frios. De certo que, se ela andou espalhando essa história por aí, ela jura que a história acaba aí. Mentira. Mentira da gorda. Aquela vaca me olhava com tanto nojo que julguei que o que pior que poderia fazer para retrucar sua admoestação seria beijá-la. Ficou se fazendo de difícil no começo, mas na semana passada batizamos nosso segundo bacuri.
15 comentários:
Ha ha ha... tava lendo uns posts anteriores e tentando entender, mas demais os textos - como sempre - meu velho!
Abração
Que viagem Rs...rs...rs...
Estes troços não fazem bem pra ngm... que situação...
Tentei imaginar a cena da voadora no "cotovelo esquerdo" Rs...rs...rs... oH tadinho ¬¬'
Ainda bem que ainda deu frutos esta tórrida "relação" Rs...rs...rs...
Besitos ú&e ... E fico na espera da divulgação do blog, bendito entre nós...
Olha só, e a Sweet Toxicant tentando esconder o jogo.
Nem adianta dizer que não tem dois bacuris com o que você disse ser mendigo, ouviu, Sweet? E a voadora nele, aposto que é sadomasoquismo de vocês!
Como é bom ouvir a perspectiva dos outros envolvidos na história. :)
Gustavão, proponho uma acareação. Que tal?
Adoro gente que tem bom humor.
Beijo
Eu fico imaginando como esta a vida desde(exemplar) casal,não deve ser nada monotona, o primeiro bacuri ja sabemos de que forma veio e agora o segundo? xiii acho melhor seguir os proximos comment.
àquela vaca...
mas bacuri? não seria bezerrinho? rs
bjs
Eitha! Quando penso que daquele jogo não sai mais nada, olha a novidade! Adorei, presenciamos um extracotidiano surgimento de mais uma famulia brasileira,lindo! Rsrsrs.
Só estou ansioso pela resposta da bela Sweet Tox! O que será que ela irá achar dessa outra versão da história? Será que ela vai processar o autor por calúnia e difamação? rsrsrsrs
Coitada da vaca.
Ou do bacuri.
Ou de mim!
ah, coitados!
Beijos
HAHAHAHAHAHAHAHA
PUTAQUEOPARIU!!
Eu ainda não tinha lido, o Gustavo foi lá no meu blog avisar e eu pensando que era outra coisa...
"...quando vi uma mocinha que parecia muito simpática e caridosa..."
E depois me chamou de Vaca, Bemjamim?? Vaca?? Bem que você não vive sem a Vaca né? Vai buscar o Júnior na escola, hoje é a sua vez! E se chegarem tarde, não tem sobremesa.
É dose, quando a gente ama e não quer assumir, acaba é difamando o outro né... rs
Brincadeiras à parte, adorei a criatividade do rapaz, embora seja meu desconhecido.. rsrsrsrs
Gustavo, quando vem o Jogo MCP 2?? Estou ansiosa!! rs
Beijooss a vocês!!
Principalmente pro meu beijoqueiro Bemjamim! rs
Reclamas agora, na frente dos outros
Diz que não valho palavra cruzada
Nem sal que tempere mi´a parca comida
Que tudo que digo não te afeta em um pingo
Mas baby, no fundo, no fundo, entre quatro paredes
Adoras e gritas de “amor” quando eu xingo.
Sensacional.
Nunca duvidem da força de cura do amor no delírio. Nunca.
Beijos a todos os envolvidos.
fábio - valeu, amigão; andava sumido; nessas coiosas de jogo literário , vc é pioneiro, lembramos daquele dos transportes coletivos e fotos sensacionais...
ú&e - divulgação do blog "bendito entre nós"? é seu? é novo?
fernando - a sweettox tava meio distraída, fomos lá, "catuquei" e a acareação está no ar
mariana - adoramos suas passadas furtivas por aqui
ana - imaginação é o segredo
sentimental - sabe que a gente sempre viu bacuri como cria, mas se vc pegar o dicionário, não tem nada a ver; vejam do aurélio: [Do tupi.] S. m. Bras. Amaz. 1. Bot. Árvore da família das gutiferáceas (Platonia insignis), de fruto grande e carnoso, com polpa amarela, muito apreciado como alimento, sobretudo no PA; bacurizeiro, ibacurupari. 2. O fruto dessa árvore. bacuri2 S. m. Bras. PB 1. Espécie de manga3 (1). bacuri3 Bras. S. 2 g. 1. Etnôn. Indivíduo dos bacuris, povo indígena das nascentes do rio Arinos (MT).
Adj. 2 g. 2. Pertencente ou relativo a esse povo. [Tb. us. como s. 2 g. e 2 n. (com cap.) e adj. 2 g. e 2 n.]
melhor bezerro mesmo
vampira dea - uma família bastante origoinal, diga-se de passagem; perguntamos: o narrador teve de fazer "rehab", ou continua nas latinhas?
alta - tivemos que "catucar", bro!
taynar - ah, não! coisata de vc não! tamos certos que gostou
sweettox / benjamim - tão achando que o mcp é ambiente para encontros? GET A ROOM!!! e quanto ao novo jogo: deixa a gente escrever e publicar um pouco, senão as leitoras nos dão uma JC
isabela - pra vc tb, bela; o amor realmente cura tudo
hehehehe... muito bom...
eu sei, por isso perguntei se não seria um bezerrinho, justamente pq sou das bandas do norte/nordeste e sei bem q bacuri é fruta, aliás, é uma delícia.
ah, e para 'agravar' eu conheço muito bem a questão indígena, já q convivo com eles desde q nasci.
bjs
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