A vizinha era uma potranca, palavra forte que ouvia nos programas de humor da tv na infância. Mulher grande, elegante, que pelos quadris e olhos devia ser também fogosa. Ela tinha dono, mas mesmo assim o Zé dava investidas discretas. A vizinha se limitava a sorrir e deixar escapar monossílabos pouco estimulantes.
Voltava do boteco até que meio cedo para uma sexta, e a duas quadras de casa o carro dela passou por ele. E parou. O Zé se fez de desapercebido até que viu a janela abrir, seguindo-se um convite em voz suave e bem modulada, sotaque carioca discreto, música para os ouvidos dele.
Ao abrir a porta ele quase caiu de costas ao perceber aquele corpão sofrivelmente coberto por uma toalha branca, seios despontando acima, metros de coxa vazando embaixo. Ao invés de seguir para o predinho onde moravam, ela descambou para o bairro elegante da cidade. O Zé não conseguia tirar os olhos daqueles pernões quando pisavam nos pedais. Pisavam forte. Entraram numa casa bonita, onde foi puxado impetuosamente pela mão para um cômodo onde o tal namorado conversava com a Salete, ex-namoradinha safada do Zé.
Voltava do boteco até que meio cedo para uma sexta, e a duas quadras de casa o carro dela passou por ele. E parou. O Zé se fez de desapercebido até que viu a janela abrir, seguindo-se um convite em voz suave e bem modulada, sotaque carioca discreto, música para os ouvidos dele.
Ao abrir a porta ele quase caiu de costas ao perceber aquele corpão sofrivelmente coberto por uma toalha branca, seios despontando acima, metros de coxa vazando embaixo. Ao invés de seguir para o predinho onde moravam, ela descambou para o bairro elegante da cidade. O Zé não conseguia tirar os olhos daqueles pernões quando pisavam nos pedais. Pisavam forte. Entraram numa casa bonita, onde foi puxado impetuosamente pela mão para um cômodo onde o tal namorado conversava com a Salete, ex-namoradinha safada do Zé.
Agora sim um capítulo de nossa autoria, resposta ao desafio da Maria. Segunda parte da noveleta.
13 comentários:
ôxe! eu de novo a primeira a comentar? RSrsr.
Bem acho que tem caldo: Potranca, o namorado dela e Salete. Salete? Hum... Eu acho que apesar de prever uma confusão acho que o Zé tá se dando bem demais nessa noveleta, vou esperar pra ver onde vai dar.
to achando que o tiro vai sair pela culatra... não??
obs: to sumida mas to viva... hehe
Um homem jamais esquece uma ex safada!
vampiradea - ah... nem toda boa história precisa terminar em trajédia, certo?
jils - deixa de ser pessimista, bela! e não suma tanto assim; amigo quando casa sempre some!
lia - sim! um homem JAMAIS esquece uma ex safada; agora, é sempre bom cuidar com a ortografia: uma ex-safada todo homem quer esquecer
ex-safada todo homem quer esquecer... mas poucos conseguem, essa é a verdade.
Gente...isso aqui é divertido demais!!!
Mas Salete eu achei um nome meio fora de moda, sabia? Não condiz muito com a personagem que visualizei...
"De quatro"? Ui!
Rs
ℓυηα
Obrigada pela visita e pelos comentários hahahah!
Vou te linkar lá no blog, ok?
Beijos
Sotaque carioca discreto...
é excitante?
Ja comecei a treinar...rs
maria - tenho que discordar; ex safada sim é difícil de esquecer
flavinha mel - salete sempre foi a desgraça da vida do zé
luna - machucou, bela? quer que façamos o curativinho? podemos colocar o
bandeide?
marcella - seje bem-vinda também!
lia - excitante quando falado por alguém de lá, bom deixar claro
qual o seu mesmo?
Sotaque daqui, Curitiba!
Mas ja morei pelas "bandas" do sudeste e o sotaque causava pra eles o mesmo impacto que o "sotaque carioca discreto" causou pro Zé...
Adoro... rs
lia - preferimos os sotaques do sul, tá? principalmente baixinho no ouvido
ENTENDEU?
Aham, Anotado!
Postar um comentário