terça-feira, 22 de abril de 2008

História curitibana

A história eu sei por uma amiga de trabalho, não é boato. Um cara da sociedade começou a se envolver com uma mulher também de família muito conhecida, recém-separada e com todos os medos e traumas de novos envolvimentos. Separada do primeiro homem e primeiro casamento. O cara se mostrou super atencioso e delicado, mandava flores, freqüentou por sete meses a casa dela. Tratava muitíssimo bem toda a família, um cavalheiro.

Quando ela se sentiu segura, confiante nele, aceitou, depois de um jantar elegante, o primeiro convite de ir para um motel. E nesta primeira vez que foram, na proteção do quarto, ele se tornou agressivo, espancou e estuprou a coitada. Colocaram panos quentes, ninguém deu queixa na polícia para evitar escândalo. Bobagem. Com certeza não sairia na coluna social.

:: 14.08.2003 ::

12 comentários:

Mirian Martin disse...

Tem certas coisas que eu ainda custo a acreditar...

iaiá disse...

feriadão bom hein?? rs

eu acredito,nada difícil de acontecer...
o rídiculo é em nome de uma imagem (coisa mais cafona) não dar queixa e deixar o canalha solto...
se bem que se fosse condenado ia dar umas cestas básicas mesmo, mas ia passar vergonha e deixar de ser réu primário
e outra não cairia na lábia dele a não ser que quisesse mesmo

iaiá disse...

ah e acrescentando nã oé pq a gente aceitou ir pro motel que chegando lá tem que transar e fazer o que o cara quiser...

Lígia disse...

Seus textos são ótimos!
Prende a atenção, fico querendo saber o final...

Ainda mais, se tratando de uma historia da minha city!!!

Bjs

Gustavo Martins disse...

Queríamos deixar claro que o "A história eu sei por uma amiga de trabalho, não é boato" é um recurso estilístico.

Não precisa acreditar não (se bem que isso acontece todo dia). Que o MCP tenha sido sorvido mais realisticamente.

Anônimo disse...

Só eu achei sujo? Escroto?
Quem passou por isso não gosta muito de ler não!!

Opinião pessoal.
Bjo,
Lo

Flávia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gustavo Martins disse...

Ah, Lo. Se quer limpinho e comportado, experimente o mini contos amenos. Fica do lado inverso da blogosfera, lá na terra dos chatos.

Gustavo Martins disse...

Sacaram o trocadilho?

amenos ~ a menos

Shssssssss (longo suspiro)

Fernando Ramos disse...

Olá, Gustavo! Achei seu blog no Sabendo das Coisas, da Flávia. E entre porque o nome bacana, além dos contos serem o que mais leio na blogosfera, sem falar que os escrevo também.

Legal você ser contista de Curitiba. Uma simples coincidência é que eu pensava em comprar algo do Dalton Trevisan agora pela manhã, na banca. Outro contista de Curitiba. :)

Bom, sobre o conto, também achei besteira deles. Não sairia na coluna social, único lugar que eles são notícia.

Agora, por uma perspectiva bem cruel, se vai pro motel, não é estuprada. E ser espancada dentro de um motel não é novidade, vide que muitos gostam. Então, realmente não sei porque ficaram tão receosos. Hehehehehe.

Cara, vou te lincar porque de cara gostei do que escreve, ok?

Abraços!

Fernando Ramos disse...

Errata: o blog é o Sabe de uma coisa. E espero que a Flavinha não leia que digitei o nome do blog dela desse jeito, senão tô frito! rs.

Anônimo disse...

Pode crer.
Valeu o toque!!!

Louise